segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Depressão, algumas considerações

Causa da Depressão


A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.

Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.





segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hemorragia antes e durante o parto cesáreo

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:P%C3%A1gina_principal

Hemorragia durante ou após o nascimento é potencialmente fatal em lugares sem acesso a um alto nível de cuidado de emergência. Severas perdas de sangue podem causar choque hipovolêmico, isto é, perfusão insuficiente dos órgãos vitais e que pode levar à morte se não for imediatamente tratada por estancamento da hemorragia e transfusão sanguínea.Hipopituitarismo depois de uma choque hipovolémico denomina-se Síndrome de Sheehan.

Prováveis causas de hemorragia durante o parto
Placenta prévia


O embrião geralmente se adere à parte superior da parede uterina, mas às vezes a implantação ocorre em um local mais baixo (placenta prévia). Enquanto a placenta cresce, ela pode cobrir parcial ou completamente a abertura do útero, interferindo, portanto, em um parto normal.






Embora a causa da placenta prévia seja desconhecida, alguns especialistas acreditam que a implantação da placenta não pode ocorrer na mesma parte da parede uterina mais de uma vez. Se uma mulher tiver tido várias gestações, a parte inferior do útero pode ser o único local no qual a a placenta pode ser implantada. Isso explicaria por que a placenta prévia é mais comum em mulheres que tiveram gestações anteriores.



Existem três tipos de placenta prévia: completa, na qual o colo do útero está completamente coberto; parcial, na qual apenas uma parte do colo do útero está coberta, e placenta marginal, na qual a placenta não cobre o colo do útero, mas está próxima o suficiente para interferir potencialmente no parto. Um parto vaginal normal não pode ser feito com qualquer tipo de placenta prévia, porque ocorrerá hemorragia extrema. Por essa razão, os bebês da maioria das mães com placenta prévia nascem através de cesariana.



O maior sintoma da placenta prévia é sangramento vaginal indolor. O sangramento pode começar da vigésima quarta a vigésima sexta semana, embora seja mais comum durante as últimas 4 ou 5 semanas. Enquanto a parte inferior do útero se estica e se dilata durante as últimas semanas de gestação, partes da placenta podem se descolar da parede do útero. Isso leva a sangramento em quantidades variáveis, indo de fraco a abundante.



O sangue geralmente é vermelho vivo, indicando que o sangramento é recente. Não está associado com qualquer lesão prévia, como uma queda. Dor abdominal ou contração geralmente não acompanham o sangramento a menos que a mulher esteja em trabalho de parto.



Como é anormal qualquer sangramento vaginal durante a gravidez, ele deve ser relatado imediatamente ao seu médico. O médico pedirá um ultra-som do abdome para localizar a placenta. Na maioria dos casos de placenta prévia, o ultra-som mostra a placenta cobrindo parte ou toda a abertura do colo do útero.



Uma vez que a placenta prévia foi diagnosticada, o nível de sangramento vaginal geralmente determina o tipo de tratamento (expectante). Se o sangramento vaginal for leve, a conduta expectante geralmente é escolhida, porque permite ao feto amadurecer o suficiente para sobreviver fora do corpo da mãe. A conduta expectante envolve internar a mulher no hospital, mantendo-a deitada e monitorando constantemente qualquer ocorrência de sangramento. Quando for a hora de ter o bebê, será realizada uma cesariana.



Se o sangramento vaginal for forte, ele pode levar à grave perda de sangue da mãe. O sangramento só pára após o bebê ter nascido e a placenta removida. Isso requer intervenção para salvar a vida da mãe e do bebê, mesmo que o bebê seja prematuro. Uma cesariana será realizada imediatamente se o sangramento vaginal da placenta prévia for muito intensa.

Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/placenta-previa.htm

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hormônios da maternidade

Ocitocina

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocitocina



A ocitocina, oxitocina (português europeu) ou oxitocina (português brasileiro) é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (Neuroipófise), e tem a função de promover as Contrações musculares uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação. Ela ajuda as pessoas a ficarem juntas por muito tempo. Também é um hormônio ligado ao que as pessoas sentem ao, por exemplo, abraçar seu parceiro de longa data. De acordo com um estudo da Universidade de Zurique,[1] caso a ocitocina seja pingada no nariz de pessoas prestes a começar uma discussão diminui a produção de cortisol, um hormônio produzido em resposta ao estresse da discussão.




A ativação do córtex insular e cingular anterior e do núcleo paraventricular foi observada como precursora da produção de oxitocina no hipotálamo e sua conseqüente liberação pela hipófise posterior. Este hormônio é responsável pela sensação de prazer quando a mãe tem o seu bebê e também quando o pai segura o seu filho nos braços. Vários especialistas a denominam hormônio do amor. Assim como a prolactina, a concentração de ocitocina aumenta 40% depois do orgasmo.