domingo, 5 de agosto de 2012

A INFÂNCIA ROUBADA




Gilza Garms, do Departamento da Educação do Curso de Pedagogia, da UNESP de Assis, um dia, iniciou a sua aula, do Curso de Habilitação do Magistério para a Educação Infantil com esses termos: Infância roubada.
Utilizando um texto de Sônia Kramer, ela nos falou de crianças que vivem dentro de esgotos e de crianças que são adultizadas precocemente, utilizando maquiagem, sapatos de salto alto, e que gastam muito dinheiro em salões de beleza.
Esses dois grupos de crianças tem a sua infância roubada.


Crianças que entrem na escola e não conseguem se alfabetizar ou se tornam analfabetos funcionais, também tem a sua infância roubada. Não apenas a infância, mas a adolescência, a vida adulta,
Crianças que são vítimas de maus tratos, abusos sexuais, privação de afeto, alienação parental, falta de alimentos, higiene precária ou inexistente, moradia inadequada.
É evidente que toda criança que sofre maus tratos na infância tem uma possibilidade maior de ser um adulto agressor.
O livro de Michael Lewis “Alterando o destino” que trata da forma como educamos as nossas crianças pontua que devemos respeitar a vontade da criança e conduzi-la não como um sujeito refém dos seus estágios de desenvolvimento, mas, sobretudo alguém que tenha direito de fazer as suas próprias escolhas desde a mais tenra idade.
Isso não quer dizer que as crianças devem ser entregues a si mesma, sem a direção ou a orientação dos adultos, mas sim, que o professor consiga enxergar o seu papel de mediador na aquisição do ensino e ser colaborador e construtor e tratar a criança como um sujeito de direitos e deveres, mostrando a ela que pode modificar sua história de vida se assim o quiser.
Penso que as instituições públicas devem investir na criança, pois uma criança na escola recebendo alimentação, dignidade e educação adequadas é um adulto a menos em uma cadeia no dia de amanhã.
Peço ao Senhor Secretário da Educação em Assis que não interrompa o Projeto Beija Flor, pois ali vidas são reconstruídas e novas histórias podem ser contadas.
Sugiro a Professora Ângela Canassa, caso seja eleita Prefeita de Assis que continue o excelente trabalho social desenvolvido na sua Gestão como Secretária da Educação.
Solicito também ao Departamento de Psicologia da UNESP de Assis que criem cursos de formação continuada aos professores das séries iniciais  que criem Cursos da psicologia do desenvolvimento infantil para que se entenda de forma científica como são as estruturas cognitivas, afetivas e culturais das crianças e como os professores podem, a partir desse conhecimento, ter um norte mais adequado para trabalhar com as crianças com dificuldades de aprendizagem e alunos superdotados.
O Brasil hoje conta com uma mulher na Presidência e ainda que se circule boatos de que a nossa Presidenta seja a favor do aborto, ela tem estado a frente de políticas públicas para atender as crianças de baixa renda.


Mas não é necessário somente dar o peixe, é necessário ensinar a pescá-lo.
Estimular a população na busca do conhecimento que liberta suas vidas da miséria e da opressão.
Imagino que quando Fernando Capovilla acusa a Psicologia de omissão no atendimento das crianças brasileiras, ele o faz em parte porque tem certa razão, e em parte porque essas abordagens são evitadas, por serem complexas e difíceis de trabalhar.
Mas existe o ponto de partida e eu, como Professora, ciente da minha situação de devir professora e visualizando o meu aluno como devir aluno, parto desses devires para colocar uma minhoquinha do bem  nas cabeças das pessoas conscientes que estão lendo esse Blog.
Uma minhoquinha que não é caraminhola, mas que é a secreta esperança que a infância de nossas crianças não seja mais roubada, mas acrescentada e vivenciada na sua forma mais plena.


terça-feira, 24 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012


OBESIDADE








PROCURANDO VESTÍGIOS CIENTÍFICOS DA EXISTÊNCIA DE DEUS, ATRAVÉS DO PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES OCORRIDO NO LOBO PARIETAL






Cientificamente falando, o Lobo Parietal é responsável pelo processamento das informações sensoriais.
Cientistas afirmam que mapeando o corpo humano, para descobrir de forma científica a existência de Deus, possibilitou a eles a descoberta que a emanação proveniente de Deus, ou a Força criadora é recebida pelo lobo parietal.
Outra observação importante de um documentário  no History é que as curas provenientes por atos de oração e imposição de mãos do xamã ou curandeiro, podem ser catalogadas por duas sínteses: ou é a fé propriamente dita, que prova a existência desse poder superior,utilizando as faculdades orgânicas e psíquicas de um mortal para curar,  ou é o que os médicos chamam de efeito placebo.
O efeito placebo é a predisposição de pseudocura que o organismo engendra, vindo de fato  a melhorar o aspecto de saúde da pessoa doente, e em alguns casos, possibilitar cura completa.
Não se deve esquecer a base científica de recentes estudos que apontam uma configuração de autopoiese, defendido por Maturana e Varella, dois biólogos chilenos que apregoam a possibilidade do organismo se autoregenerar, sem a perspectiva criacionista.
Teríamos a capacidade de autoregeneração, de auto cura.
A Ciência que sempre negou as manifestações religiosas, porque estas carecem de evidências científicas, provas concretas, de acordo com a substituição do Paradigma Dominante, que se fundamenta na racionalidade científica, por um paradigma fundamentado nas manifestações do senso comum, anda a procura de Deus, procurando provas físicas e concretas da sua existência e a localização de um mundo intradimensional,para o padrão popular: o mundo espiritual.



LOOKING FOR SCIENTIFIC TRACES OF THE EXISTENCE OF GOD THROUGH THE PROCESSING OF INFORMATION CHANGES IN THE PARIETAL LOBE

Scientifically speaking, the Parietal Lobe is responsible for processing sensory information.
Scientists say that mapping the human body, in a scientific way to find the existence of God, enabled them to discover that the emanation from God, or the creative force is received by the parietal lobe.
Another important observation of a documentary on the History that is derived by acts of healing prayer and laying on of hands of the shaman or healer, can be cataloged by two syntheses, or is faith itself, which proves the existence of higher power, using the organic and mental faculties of a mortal to heal, that is what doctors call the placebo effect.
The placebo effect is the predisposition of a healing elements manufactured by faith, in order that the body generates, in fact been to improve the health aspect of the sick person, and in some cases allow complete healing.
One should not forget the scientific basis of recent studies that indicate a configuration of autopoiesis, Maturana and Varella defended by two Chilean biologists who claim the ability to regenerate the body without the creationist perspective.
Would have the capacity for self from self-healing.
Science has always denied that religious manifestations, because they lack scientific evidence, concrete evidence, according to the replacement of the dominant paradigm, which is based on scientific rationale for a paradigm based on demonstrations of common sense, goes looking for God , looking for physical evidence and demonstrate its existence and location of a world intradimensional to the popular standard: the spiritual world.






sábado, 3 de março de 2012

A homossexualidade dos escolares



Qualquer docente em exercício ou aposentado (a) pode afirmar muito bem que nas suas turmas de estudantes, sempre teve um caso ou outro de crianças que já manifestaram traços homossexuais.
Da formação recebida, fica a lembrança que não é para discriminar a criança que apresenta tais traços e sim,  inseri-la no grupo, reforçando as suas qualidades e deixando em segundo plano a sua orientação sexual.
As escolas não estão preparadas para orientação sexual de forma alguma e continuam a tratar as crianças como seres assexuados.
A homossexualidade, segundo estudos não é uma doença , como teimam alguns.
No entanto, a supervalorização da homossexualidade,como o personagem global  Crodoaldo Valério e a personagem de um humorístico, "Valéria",pode condicionar a criança a desenvolver uma personalidade fake, imitando trejeitos e manias dos personagens globais, atraindo olhares perigosos.
Pedófilos podem se aproximar e incentivar a criança a assumir uma homossexualidade forçada, e tirar proveito disso;
Penso que a sexualidade e a orientação sexual de uma pessoa é questão de foro intimo.
Mas na busca de padronizar tudo e de vigiar e punir comportamentos incorretos, pessoas estão chegando a extremos;
Lamentavelmente, os estudos de Sexualidade e de Gênero da UNESP de Assis, culminaram na busca da diminuição da homofobia e os simpósios realizados no Salão de Atos da UNESP trata quase que exclusivamente da homossexualidade e da sua defesa.
As mulheres, grupo sujeito a discriminação e a desvalorização social não são defendidas em seus direitos nesses eventos como os homossexuais de externarem a sua orientação sexual.
No entanto, é válido que os homossexuais, femininos e masculinos,lutem pelos seus direitos.
Nesse artigo, resumidamente, pode-se observar que a estrutura dos cérebros do heterossexual e do homossexual diferem entre si.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2952972-EI8148,00.html

Cientistas suecos descobriram que o cérebro dos homossexuais é parecido com o de pessoas do sexo oposto ao de sua orientação, segundo um artigo publicado hoje pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Dito de outra forma, o cérebro de um homem homossexual teria semelhanças com o de uma mulher, enquanto o de uma lésbica seria similar ao de um homem hetero.
Os cientistas Ivanka Savic e Per Lindström explicam que essa similaridade se expressa em uma leve assimetria hemisférica. Nos homens hetero e mulheres homo, o hemisfério direito tem um tamanho maior que o esquerdo.
Essa diferença não ocorre no cérebro dos homens gays e das mulheres hetero, destacam os cientistas, do Departamento de Neurociência do Instituto Karolinska, em Estocolmo.
A análise nas tomografias de emissão positrônica (PET) feitas em 90 homens e mulheres homossexuais e heterossexuais também revelaram que a conexão da amígdala cerebral das lésbicas é parecida com a dos homens heterossexuais. Já nos gays, essa conexão é similar à das mulheres heterossexuais.
No cérebro, a amígdala, uma massa do tamanho de uma amêndoa localizada na parte interna dos lóbulos temporários, controla as reações vinculadas ao medo, assim como as secreções hormonais do sistema endócrino.
"Os resultados (...) sugerem uma relação com fatores neurobiológicos", dizem os cientistas em seu artigo.
Essa contribuição da Revista Veja também traz elucidações sobre o assunto: