segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA PSICOLOGIA REGRESSIVA E PRÁTICAS RELIGIOSAS DA DOUTRINA EVANGELÍSTICA


ROGER WOOLGER NA CONSTRUÇÃO E NO ENTENDIMENTO DA TERAPIA DE REGRESSÃO RELACIONADOS A RELATOS EVANGELÍSTICOS



Woolger afirma que ao conhecer uma vida passada, o objetivo é favorecer a catarse, compreender a si mesmo;
Catarse
Catarse, sob uma ótica muito simples é a liberação de energias reprimidas que fazem perturbações e que interferem na harmonia;

O escopo de Woolger para o seu trabalho é:
  • ·         Terapia junguiana
  • ·         Regressiva
  • ·         Ericksoniana
  • ·         Terapêutica
  • ·         Gestalt-terapia
  • ·         Renascimento
  • ·         Trabalho com respiração e corpo de Reich
  • ·         Consciência vipassana (insight, consciência clara do que está acontecendo a si no momento, sensibilidade aguçada)

Segundo Jung, o corpo astral se localiza a duas polegadas do corpo físico e nele está contido toda a carga emocional  e resíduos das vidas passadas.relacionados  a conceitos, via de regra, que não afetam o corpo físico, mas se isso acontece, o seu efeito é de extrema  intensidade;
O corpo astral é mais denso que o corpo mental e sua negatividade altera até a energia elétrica;
Unindo teoria e prática, lembro de uma vez em que eu fui à Igreja e era Sexta-feira, um dia carregado de energias espirituais negativas.
O Pastor, muito sabiamente, introduziu em seus cultos um equipamento de data show e palestras ou vídeos interessantes sobre a sua pregação.
(Um ponto focal de modernidade, tecnologia e convencimento.)
Repentinamente, todo o seu sistema travou , a luz não acendia e ele ficou momentaneamente sem ação;
A igreja ficou as escuras, um clima negativo e tenso ,  em silêncio e o Pastor recobrou o ânimo, interrompendo o que ia dizer com uma oração, onde ele disse que aquela energia era o inimigo querendo interromper o conhecimento a ser ministrado.
Depois da sua oração, o tal sistema destravou e começou a funcionar.
Várias conclusões podem ser tiradas sobre esse evento. Inclusive o de ter sido uma encenação para impressionar os fiéis ou uma falha ocasional do sistema tecnológico.
 Mas eu não brinco com determinadas coisas e prefiro guardar minhas conclusões.
Uma contingência não variável é a energia negativa e o clima de angústia e expectativa que se sentiu.
Há um reconhecimento de que ali estavam em ação energias humanas e do Ambiente propício a interpretações dúbias.
Há um reconhecimento de que a banalização e as galhofas envolvendo esse sistema religioso pode estar, eventualmente, perturbando um trabalho legítimo que se explica a partir de seus resultados.
Sobre a energia da Psique, tais energias, pelo que entendi, se localizam no inconsciente, que é aquela parte da nossa psique independente  da matéria, embora utilize o corpo físico para se manifestar.
(Existe, inclusive, o espaço para o charlatanismo e para a exploração dos desfavorecidos culturalmente;)
Interessante afirmar que segundo a IURD, toda e qualquer manifestação vinda da psique do indivíduo é proveniente do satanismo.
Busco integrar as idéias da Psico com as idéias da Doutrina teológica da IURD, pois seu chefe é um conhecedor dos trabalhos desenvolvidos  em  centros de magia espiritual e tem, nos seus templos, pessoas que antes eram chefes de terreiro de macumba e hoje são cristãos.
A meu ver, ele trocou uma energia que mexia com espíritos que tem uma conscienciologia inferior, destrutiva, perigosa, embora as vezes se disfarce de benesses por uma energia que quer crer e ele, provém do trono de Deus. A máxima de sua doutrina é :
JESUS CRISTO É O SENHOR
Creio que tanto a IURD como as outras igrejas evangélicas prestam um serviço de utilidade pública.
Favorecer o autoconhecimento e o conhecimento, reprovada apenas em um quesito: utilizar o dinheiro, a teologia da prosperidade para alavancar essa escalada das paredes da caverna.
Refiro-me ao mito platônico e o adapto as contingências próprias: o esforço de ver e sentir profundamente, além daquele que o sistema reducionista oferece.
Tal essa vontade, que todo esse refletir está publicado em Blog chamado Estudos da Medicina.
Há muito que as necessidades contemporâneas exigem que o médico observe o seu paciente de uma forma holística e globalizadora: intua que  o organismo humano tem outras facetas não exploradas pela Ciência.


 Fontes: books.google.com.br




sábado, 24 de dezembro de 2011

Estudos sobre Terapia de Regressão

Fonte: GODOY, Prado Hermínia de (org.) "Terapia de Regressão, Teoria e Técnicas",2000;
Copyright 2000, Centro de estudos da difusão da Consciência S/C

Campo da Medicina: Psiquiatria e Psicologia

O nosso sistema cerebral e as nossas emoções em contextos ligados a Terapia de regressão
Godoy, (2004) traz ao conhecimento que Netherton (1998), nas suas experiências de regressão concluiu que ...”nossas células carregam memórias emocionais”...
Segundo o autor, as informações sensoriais são conduzidas tanto a amígdala cerebral quanto ao córtex.
Por sua vez, o córtex, parte “pensante” do nosso cérebro, cria uma imagem mental completa daquilo que foi vivenciado, suplantando os sinais da amígdala, que oculta as imagens sensoriais mais intensas.

Partindo desse pressuposto e do que afirmou Joseph Le Doux,  que a “amígdala não tem apagador” Netherton afirma que se temos amígdala cerebral ,que grava todas as nossas experiências sensoriais nessa vida, teríamos em uma outra.
Talvez o livro de Hermínia Godoy possa responder a minha questão mais profunda:se temos esses arquivos de registros emocionais gravados na amígdala cerebral de que forma pode ser isso preservado, já que o nosso corpo perece e o nosso cérebro morre?
Faz sentido cientificamente supor que nós tivemos outras vidas, parte de um sistema biopsicossocial e de justiça divina, baseado no que pontuam as Sagradas Escrituras, que Deus é bom, justo e misericordioso.
No entanto, a nossa memória emocional que fica registrada na amígdala cerebral, fica intacta em que campo, se o nosso cérebro morre?
De acordo com o que se absorve da leitura do livro, essas emoções ficam intactas e preservadas no subconsciente, essa parte do cérebro a qual não temos acesso direto, que sabemos que existe, mas as nossas limitações orgânicas não acedem a elas.
Tateando, a partir do conhecimento proximal que se tem, a energia do subconsciente não precisa da matéria para permanecer e acima de tudo, funcionar.
Na minha experiência de quase morte, senti a minha essência separada do meu corpo e o vi sobre a cama, ligado a tubos e outros instrumentos que o mantinham vivo.
Vi também as pessoas da minha família em volta do meu leito, lamentando a minha morte.
Mas eu nunca me senti tão viva naquele momento, liberta da limitação do meu corpo físico.







quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Considerações sobre Terapias de regressão


A procura do Eu pela terapia de regressão, em insights de prazer e de poder



Fonte: TENDAM Hans “Cura profunda: a metodologia da terapia da vida passada”



A procura pelo Poder. Pelo Amor e pela Auto-realização, costurada com pesquisas relevantes sobre terapias concentradas em análises de vidas passadas.

Somos seres psicossomáticos, antes de tudo e nem todas as coisas vividas durante as nossas fases da vida, foi solucionado a contento.

É provável que aquela criança de três anos ainda esteja dentro de nossas reminiscências, esperando ter o seu desejo satisfeito.

Libertar essa porção egóica, fazer uma catarse, trará alívio, liberação e limpeza.

Catarse é uma libertação que conduz a paz emocional.

Toda a problemática individual centrada no campo psíquico do sujeito deriva de um carma, segundo o autor.

Carma, no sentido holístico, é um processo sobrenatural que faz com que a pessoa possa entrar em contato com uma mesma situação diversas vezes: por exemplo, uma moça sempre arruma um namorado que estuda Medicina.

Mas no sentido terapêutico, carma deriva de um estado de ações e interações efetuadas entre os sujeitos.

O autor do livro sugere que quem se propõe a uma terapia centrada na regressão, traz consigo sempre o papel de vítima.

Vítimas das circunstâncias não assumem o controle pelo que aconteceu com ela e sempre tem a tendência de culpar a outrem o que lhe sucedeu.

Talvez essa regressão traga uma catarse, no sentido de que, a pessoa, possa se ver ocupando um outro papel, o paradoxo, ser o agressor e não a vítima.

Permanecer como vítima pode ser uma tomada de posição, uma decisão pessoal. Talvez ser vítima é mais cômodo.

As vezes, não se quer deparar com a própria agressividade. Mas se não levantar para lutar, não adianta ficar idealizando um mundo perfeito, onde ela tem total controle, porque ela é boa os outros são ruins.

Quando ocorre de uma personalidade abrigar, em si, uma subpersonalidade agressiva, que pode imergir em um estado de tensão, há a probabilidade de assustar outros que estavam acostumados com aquela personalidade submissa.

É interessante como o autor do livro se refere a essas subpersonalidades, que ficam adormecidas dentro de nosso subconsciente.

Segundo o autor, podemos dialogar com essas facetas da nossa personalidade e organizar com eficiência para que venha a tona somente aquela personalidade que é agradável socialmente.

A regressão não serve como perdão universal e nem com um amor incondicional. Regredir as vidas passadas traz compreensão, aceitação,equilíbrio e força plena.

Traz LIBERDADE.

O PROBLEMA DA CULPA

Na nossa orientação cristã, religiosamente, persiste o problema da CULPA;

Cristo morreu por nós. Ele era INOCENTE. Nós somos CULPADOS.

Existem emoções que são chamadas de agrupamentos.

Raiva-culpa. Esse estado duplo acontece quando você extravasou sua raiva e depois se sente culpada por isso ou a sociedade cobra pelo comportamento extravagante.

Caso típico e recente é o da enfermeira que matou o seu cachorrinho Yorkshire. Havia muita raiva contida, quase uma loucura. Depois do ato, a culpa própria e as pulsões da sociedade, capaz de linchá-la viva, num método catártico,  

FAZER COM ELA O QUE ELA FEZ COM O ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO.

Seres humanos agem dessa forma. A atitude daquela enfermeira suscitou no inconsciente coletivo todas as pulsões agressivas e intolerantes.

Não é a piedade do cachorrinho que motiva as massas, num primeiro momento. O que incita o povo é o pipocar das pulsões reprimidas vindas daquele ato inconsciente em que cada um teve vontade de fazer o mesmo que a moça fez.