quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Considerações sobre Terapias de regressão


A procura do Eu pela terapia de regressão, em insights de prazer e de poder



Fonte: TENDAM Hans “Cura profunda: a metodologia da terapia da vida passada”



A procura pelo Poder. Pelo Amor e pela Auto-realização, costurada com pesquisas relevantes sobre terapias concentradas em análises de vidas passadas.

Somos seres psicossomáticos, antes de tudo e nem todas as coisas vividas durante as nossas fases da vida, foi solucionado a contento.

É provável que aquela criança de três anos ainda esteja dentro de nossas reminiscências, esperando ter o seu desejo satisfeito.

Libertar essa porção egóica, fazer uma catarse, trará alívio, liberação e limpeza.

Catarse é uma libertação que conduz a paz emocional.

Toda a problemática individual centrada no campo psíquico do sujeito deriva de um carma, segundo o autor.

Carma, no sentido holístico, é um processo sobrenatural que faz com que a pessoa possa entrar em contato com uma mesma situação diversas vezes: por exemplo, uma moça sempre arruma um namorado que estuda Medicina.

Mas no sentido terapêutico, carma deriva de um estado de ações e interações efetuadas entre os sujeitos.

O autor do livro sugere que quem se propõe a uma terapia centrada na regressão, traz consigo sempre o papel de vítima.

Vítimas das circunstâncias não assumem o controle pelo que aconteceu com ela e sempre tem a tendência de culpar a outrem o que lhe sucedeu.

Talvez essa regressão traga uma catarse, no sentido de que, a pessoa, possa se ver ocupando um outro papel, o paradoxo, ser o agressor e não a vítima.

Permanecer como vítima pode ser uma tomada de posição, uma decisão pessoal. Talvez ser vítima é mais cômodo.

As vezes, não se quer deparar com a própria agressividade. Mas se não levantar para lutar, não adianta ficar idealizando um mundo perfeito, onde ela tem total controle, porque ela é boa os outros são ruins.

Quando ocorre de uma personalidade abrigar, em si, uma subpersonalidade agressiva, que pode imergir em um estado de tensão, há a probabilidade de assustar outros que estavam acostumados com aquela personalidade submissa.

É interessante como o autor do livro se refere a essas subpersonalidades, que ficam adormecidas dentro de nosso subconsciente.

Segundo o autor, podemos dialogar com essas facetas da nossa personalidade e organizar com eficiência para que venha a tona somente aquela personalidade que é agradável socialmente.

A regressão não serve como perdão universal e nem com um amor incondicional. Regredir as vidas passadas traz compreensão, aceitação,equilíbrio e força plena.

Traz LIBERDADE.

O PROBLEMA DA CULPA

Na nossa orientação cristã, religiosamente, persiste o problema da CULPA;

Cristo morreu por nós. Ele era INOCENTE. Nós somos CULPADOS.

Existem emoções que são chamadas de agrupamentos.

Raiva-culpa. Esse estado duplo acontece quando você extravasou sua raiva e depois se sente culpada por isso ou a sociedade cobra pelo comportamento extravagante.

Caso típico e recente é o da enfermeira que matou o seu cachorrinho Yorkshire. Havia muita raiva contida, quase uma loucura. Depois do ato, a culpa própria e as pulsões da sociedade, capaz de linchá-la viva, num método catártico,  

FAZER COM ELA O QUE ELA FEZ COM O ANIMALZINHO DE ESTIMAÇÃO.

Seres humanos agem dessa forma. A atitude daquela enfermeira suscitou no inconsciente coletivo todas as pulsões agressivas e intolerantes.

Não é a piedade do cachorrinho que motiva as massas, num primeiro momento. O que incita o povo é o pipocar das pulsões reprimidas vindas daquele ato inconsciente em que cada um teve vontade de fazer o mesmo que a moça fez.






Nenhum comentário:

Postar um comentário