sábado, 17 de abril de 2010

A espiritualidade na Medicina

A Medicina já reconhece oficialmente a Obsessão Espiritual


:: Osvaldo Shimoda ::



Muitas pessoas me mandam e-mails questionando em que base científica a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral se fundamenta ao defender a tese de que a Obsessão Espiritual, como enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada, pois se não for a causa primária do(s) problema(s) do paciente, é sempre um fator secundário, portanto, agravante nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicoses), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, disfunção sexual (impotência, frigidez, perda da libido, falta de orgasmo, etc.), dificuldades financeira/profissional e problemas de relacionamento interpessoal.



Quero ressaltar que essa terapia, como um novo método psicoterápico de autoconhecimento e cura, que busca agregar a ciência psicológica e a espiritualidade, não partiu de nenhum pressuposto teórico, mas da observação sistemática das experiências de meus pacientes em mais de 8000 sessões de regressão de memória, as quais conduzi em meu consultório.



Portanto, essa terapia é independente, desvinculada de quaisquer instituição, religião, seitas ou grupos, pois quando o ser humano se apega exclusivamente a algo, limita-se, tende a cercear sua liberdade de pensamento como ser espiritual em evolução.



Por isso, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, assim denominei por três motivos:



1º) É regressiva porque a regressão de memória é o seu instrumento principal de autoconhecimento e cura;



2º) É evolutiva porque colabora na evolução espiritual do paciente, ou seja, através de seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), o paciente saberá a causa de seu(s) problema(s) e sua resolução, bem como se está ou não cumprindo sua missão de vida e suas aprendizagens. Portanto, se o paciente estiver se desvirtuando de seu caminho, terá a grande oportunidade de saber, através dessa terapia, qual o seu verdadeiro caminho; caso contrário, irá desperdiçar essa encarnação;



3º) É evolutiva também porque é uma terapia progressista, em constante evolução, aperfeiçoamento em seu método terapêutico.



Sendo assim, as pessoas que questionam em que base científica a TRE se fundamenta ao defender a tese da obsessão espiritual na etiologia(causa) do(s) problema(s) de meus pacientes, sugiro que leiam em meu site o artigo "A Obsessão Espiritual", onde esclareço que essa doença da alma já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde(OMS); portanto, ela é oficialmente reconhecida pela ciência médica.



A obsessão espiritual passou a ser conhecida na medicina como "Estado de transe e possessão", que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.



O CID 10, item F.44.3 - define Estado de transe e possessão como "a perda temporária da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente".



Entretanto, faço aqui uma pequena ressalva nessa definição, pois há três tipos de mediunidade, ou seja, os médiuns que ficam totalmente conscientes durante a incorporação de um ser espiritual; os que ficam semiconscientes e quando desincorporam lembram apenas de alguns fragmentos do que foi dito pelo espírito; e, por último, os que ficam totalmente inconscientes, e quando se desincorporam não lembram absolutamente de nada do que foi dito; perdem, portanto, a consciência do meio ambiente.



Portanto, na definição "com a manutenção de consciência do meio ambiente", faria uma pequena correção para "com a manutenção ou não da consciência do meio ambiente".



O CID 10, item F.44.3 - Estado de transe e possessão, faz também uma distinção entre o estado de transe normal, mediúnico, que acontece por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por um distúrbio psiquiátrico.



Desta forma, uma pessoa que entra em transe mediúnico durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas, não é considerada doente. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou que popularmente se chama de loucura - , bem como na interferência de um ser desencarnado das trevas, a obsessão espiritual.



O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Portanto, é preciso fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.



Antes de 1998, a OMS definia saúde como "o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual. Mas após essa data, passou a definir saúde como "o estado de completo bem estar do ser humano integral: biológico, psicológico, social e espiritual".

Quero esclarecer também que a TRE - A Terapia do Mentor Espiritual foi criada não para substituir a medicina, mas, sim, complementá-la.



Melhor explicando: a medicina cuida do corpo físico e a TRE do corpo sutil, da alma, do espírito. Por isso, que escrevi também um artigo em meu site, cujo título é "Terapia médica e Terapia espiritual: Por que dividir, se podemos somar?"



Essa é a minha esperança, que as duas possam um dia caminhar lado a lado, formando uma parceria e quem sai ganhando é a população.



Caso Clínico:

Medo de amar e ser abandonado

Homem de 36 anos, solteiro



O paciente veio em meu consultório dizendo que estava muito deprimido, cansado da vida. Disse também que sempre quis constituir uma família, ter filhos. Foi criado pelos avós, pois seus pais tinham ido embora, foram para EUA tentar uma vida melhor, disseram que voltariam, mas isso não aconteceu.



Seu avô era muito austero e agressivo, sempre o deixava de castigo, qualquer coisa que o neto fizesse ficava zangado, e a avó sofria de Alzheimer. Aos 9 anos se sentia só, um grande vazio. Sua avó faleceu e então sua vida se agravou, pois seu avô ficou pior, começou a beber e ficou mais agressivo.



Saiu de casa aos 11 anos e foi para a rua, apanhou muito, passou fome, e embora nunca tenha se drogado, bebia cachaça para matar a fome que consumia seu corpo já debilitado. Conheceu uma senhora que era dona de um bar, ela lhe deu emprego:

fazia a faxina do bar, lavava banheiro, não reclamava, pois durante os dois anos que passou na rua sem ter o que comer, uma cama já era muito bom.



Seu nome era Áurea, Dona Áurea, ela o colocou na escola do município, aprendeu então a ler, escrever. Dona Áurea tinha um filho que morava na Europa e trabalhava em uma multinacional francesa. Ela conseguiu que o paciente entrasse nessa empresa como Office boy e hoje é um dos diretores dessa companhia.



Mas o motivo que o trouxe ao meu consultório foi assim relatado por ele:



- Apesar do sucesso profissional e financeiro que conquistei com muito sacrifício, sou muito fechado, mas me considero uma pessoa boa. Dona Áurea faleceu há 3 anos, ela foi uma pessoa, a única, diga-se de passagem, que cuidou de mim, pois fui criado pelo mundo. As mulheres acham que não tenho sentimento, que pareço ser uma pessoa fria, mas não sou. Na verdade, tenho muito medo de ser abandonado, de amar e ser posto de lado. Tentei entrar em contato com meus pais que moram nos EUA, porém, sem sucesso; sei que tenho irmãos, mas não consegui até agora encontrá-los. Não consigo entender o porquê de tudo isso ter acontecido em minha vida.



Conheci pessoas que vieram aqui em seu consultório para fazer regressão de memória e descobriram que foram ruins, que fizeram mal para alguém numa vida passada, mas sinto que no meu caso não é isso. Não estou dizendo que sou santo, que não tenho falhas. Sinto apenas que não é isso.



Na 1ª sessão de regressão, o paciente me relatou:



- Vejo uma casa branca de madeira, grande, cercada de árvores. Há uma mulher em uma cadeira de balanço, parece que está costurando. Também vejo 4 crianças brincando. (pausa).

Prossiga na cena - Peço ao paciente.



- Ando pelo lugar, tudo é muito limpo, bonito, há muitos empregados na casa, subo a escada interna da casa, vejo um homem sentado em um escritório, parece que é um advogado... Não, na verdade, ele é um Juiz de Direito e está trabalhando em um caso. Chego mais perto (paciente participa nessa sessão como espectador) e vejo que ele está decidindo uma causa, parece que está muito nervoso... a mulher chega e ele disfarça o nervosismo; eles descem, vão para uma mesa que fica no jardim da casa, e todos vão almoçar. Essa cena é de uma vida passada. (pausa).



Eu sou esse juiz, estou muito preocupado, pois está em minhas mãos um caso de família, onde irei julgar um homem que maltrata muito seus filhos e esposa. Ele batia tanto em seus filhos que um deles ficou surdo; por isso, por ele ser violento, a esposa morria de medo dele; desta forma, como juiz, tinha que dar um fim nesse caso. Porém, esse homem não era qualquer um, ele era um professor muito conhecido e renomado na cidade, e o que ocorria dentro da casa dele só chegou ao meu conhecimento quando um dos meus filhos o viu espancando sua esposa. Acabei investigando, e o caso então veio a público.



É claro que a sentença não iria ser favorável para aquele pilantra, mas todos da comunidade estavam contra mim, diziam que não era da minha conta, pois era um problema familiar.



Eu não pensava assim, estava investido pelo Estado de proteger quem realmente precisasse, e aquela senhora iria morrer se não fizesse algo.



Dr. Osvaldo, nessa regressão, tudo parece tão nítido, o cheiro dos livros, as minhas roupas, as pessoas que eu converso...



- Prossiga na cena, pedi-lhe.



- Vejo o dia do julgamento, e ele sendo condenado, a esposa abraçada com seus filhos; era uma mistura de choro com risos. Ele foi preso, porém, a minha vida profissional virou um inferno, até mesmo meus amigos juristas me deram as costas.

Avance na cena - Peço ao paciente.



- O tempo passou, agora me vejo em casa com cabelos grisalhos, minha esposa do meu lado. Recebo a noticia que o Sr. Afonso, o professor que espancava a esposa e filhos, havia se suicidado na cadeia. Veio a lembrança do que ele me falou no final do julgamento: - Excelência, um dia quando nos encontrarmos o senhor vai ver o quanto é bom se meter na vida dos outros, o senhor vai sofrer e muito...



Vejo agora aqui no consultório um vulto escuro (ser espiritual obsessor), mas não consigo identificar quem é...



-Tenha calma, concentre-se, você vê algo mais além desse vulto? - Pergunto ao paciente.



- Sim, vejo uma luz, na verdade, um homem todo de azul claro, cabelos nos ombros.

- O que ele lhe diz? - Indago o paciente.



- Diz que essa sombra (ser espiritual obsessor) só fez o que fez na minha vida atual porque no meu íntimo tinha dúvida a respeito do meu comportamento como juiz, pois não estava realmente convicto de que havia feito a coisa certa.



A sombra, Dr. Osvaldo, é o Afonso, o professor Afonso, ele disse que iria me fazer sofrer, e eu acreditei. Será que é isso? (paciente fala em prantos).



Eu estava fazendo o meu trabalho, dando o melhor de mim como Juiz nessa vida passada, como esse ser obsessor pode me prejudicar tanto na minha vida presente?

- O que seu mentor diz? - Peço ao paciente.



- Ele me diz que a partir do momento que aquelas palavras que o professor me disse não tiver mais força, ou seja, eu não der mais força, importância, todo o meu sofrimento e medo irão embora.



Mas lhe indago: - e tudo o que passei na minha vida atual, como vou esquecer?



Ele me responde com uma voz bem tranqüila: - o que passou serviu de crédito para você. Sua futura esposa já está pronta para vir e muito em breve, e após seu casamento, seu primeiro filho virá (nessa terapia, o mentor do paciente pode lhe fazer também uma progressão, ou seja, uma revelação futura, caso julgar que isso lhe será benéfico, útil). Você foi um homem honrado e continua sendo na vida presente.



- Agora, Dr. Osvaldo, vejo o meu mentor espiritual segurando a mão do professor Afonso e os dois prontos para ir em direção à Luz. Antes, pergunte ao seu mentor espiritual qual o nome dele? - Peço ao paciente.



- Ele me respondeu:

- Pedro Henrique, seu mentor, amigo e filho espiritual, tenho muito orgulho de você; agora que me conhece, basta pensar em mim, que sentirá a minha energia. Seja feliz, chegou a sua hora!



- Ele foi embora, junto com o meu obsessor espiritual, disse o paciente emocionado.

Um ano e meio após o tratamento, recebi seu e-mail:



Querido Dr. Osvaldo,

É com muita alegria que escrevo para contar-lhe as boas novas. Conheci Raquel, dois meses depois que terminei o tratamento, casei em dezembro e acredito que ela está grávida de um menino.

Estou muito feliz, e todo o sofrimento que passei, a sensação de abandono, medo de amar, realmente não sinto mais.



Hoje, sou um homem completo, tenho uma família, um ótimo trabalho, estou indo para a França trabalhar, junto com a minha esposa. Quero agradecer a Deus, a sua equipe espiritual, ao meu mentor e também ao senhor, por ter tido toda a paciência do mundo comigo. Muito obrigado! Darei notícias sempre.



Um grande abraço,

De seu paciente.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aleitamento materno


O leite materno é uma substância de grande complexidade biológica. O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água necessárias a criança, além de conter determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar, tais como anticorpos e glóbulos brancos. Protege ainda


contra infecções e alergias, melhora o desenvolvimento mental da criança e estimula o

desenvolvimento adequado do sistema imunológico do bebê.



o leite humano reúne cerca de 150 substâncias diferentes com funções biológicas definidas. Desta composição, 87% é de água, as proteínas suspensas têm o papel de sustentar o recém-nascido inúmeros agentes infecciosos, os carboidratos funcionam como fonte energética e atuam como coadjuvantes na

medição de outros fenômenos biológicos, os lipídios e as vitaminas lipossolúveis desempenham funções

múltiplas, os elementos minerais são indispensáveis a nutrição do lactente e ainda há hormônios, enzimas, fatores específicos do leite humano, entre outros compostos químicos.



O primeiro leite produzido após o parto é denominado de Colostro. É um liquido amarelado, viscoso, com o volume de 100ml/dia. Contem menos lactose, gordura (2g/100ml), vitaminas hidrossolúveis, proteínas, vitaminas lipossolúveis, imunoglobulinas, principalmente IgA, anticorpos e leucócitos em maior quantidade do que o leite maduro. Também

é rico em fatores de crescimento, que estimulam o

desenvolvimento do intestino imaturo da criança. Este fator prepara o intestino para digerir e absorver o leite maduro, e impede a absorção de proteínas não digeríveis.

O colostro oferece a primeira imunização para proteger a criança contra infecções. Ele é laxativo, auxilia na eliminação de mecônio (primeiras fezes escuras) evitando a icterícia. Se a criança receber leite de vaca ou outro alimento antes de receber o colostro, estes alimentos podem lesar o intestino e causar alergias.





A natureza humana consegue adequar a composição do leite à idade do bebê, ou seja, para o prematuro o leite materno é mais protéico, uma vez que o seu ritmo de crescimento é acelerado. Ao contrário do leite da mãe de criança a termo.

Após o período de colostro o leite sofre alterações em sua composição para atender as necessidades fisiológicas e nutricionais do bebê, torna-se mais calórico em função do aumento de gordura. Este leite é conhecido como leite de transição que no 15º dia de puerpério tem sua

composição definida como leite maduro.



Este por sua vez tem aparência mais “rala” se comparado com leite de vaca, levando algumas mulheres a acharem que seu leite é “fraco”, o que não existe.

A composição do leite maduro pode variar numa mesma mamada, no inicio é mais rico em lactose e água, dando ao leite materno uma aparência mais rala, cuja finalidade é atender as necessidades hídricas do bebê. Posteriormente as gorduras estão mais presentes favorecendo a saciedade do mesmo e garantindo ganho ponderal esperado. Logo,

é importante o tempo de permanência da mamada, se possível até o

esvaziamento da mama.

Objetivos do Curso de Pediatria

 8. OBJETIVOS


8.1 - Área Cognitiva

Ao final do programa o aluno deve estar capacitado a:

a) Bases da assistência à criança

• distinguir a pediatria não como especialidade, mas como disciplina que trata do ser em crescimento e desenvolvimento,utilizando e adaptando todas as técnicas de Medicina (preventivas, curativas e de reabilitação)a esta fase de vida e identificar os princípios e normas da assistência global à criança por grupo etário.

b) Crescimento

• enumerar os principais fatores do crescimento;

• apontar os principais indicadores do crescimento

normal da criança:

• distinguir a normalidade do crescimento da criança

no gráfico pondo-estatural, interpretar uma curva de

crescimento e;

• definir os distúrbios do crescimento e enumerar as

principais causas do mecanismo.

c) Desenvolvimento

• caracterizar as principais etapas do desenvolvimento

d) Distúrbios mais comuns do desenvolvimento

• explicar a influência das dinâmicas das relações

intra-familiares no estado emocional da criança e;

• identificar as medidas de orientação adequadas para

a prevenção dos principais distúrbios de conduta.

e) Aleitamento materno

• conhecer as qualidades do aleitamento materno com

ênfase nos aspectos bioquímicos, psicológicos de proteção

anti-infecciosa e econômica-sociais;

• conhecer as características fisiológicas e da técnica

do aleitamento materno e;

• conhecer suas dificuldades e contra-indicações.

f) Higiene alimentar em geral

• descrever os princípios gerais da alimentação da criança;

• explicar os motivos da supremacia do valor do leite

materno e da amamentação natural e;

• enumerar em ordem cronológica os alimentos introduzidos

na dieta da criança de zero a dois anos de

idade.

g) Ambiente físico

• identificar as principais características do macroclima

e do micro-clima;

• apontar os principais itens do saneamento básico e;

• apontar os principais tipos de poluição ambiental e

suas conseqüências para a saúde da criança.

h) Distrofias em geral

• enumerar os fatores predisponentes e deflagrantes

das principais distrofias carenciais primárias e;

• descrever o quadro clínico da desnutrição primária,

do raquitismo carencial e da anemia carencial.

i) Higiene anti-infecciosa

• enumerar as medidas de proteção anti-infecciosa

não imunitária habitual e;

• conhecer o calendário habitual de imunização.

8.2 - Área Psicomotora

Ao final do programa, o aluno deve estar capacitado a:

a) descrever, em atendimento ambulatorial de puericultura,

as finalidades, instrumentos necessários e a

técnica utilizada para fazer anamnese e exame físico

em crianças de zero a doze anos de idade.

b) estabelecer diagnósticos:

• do estado geral

• do estado nutricional

• do crescimento

• do desenvolvimento

• das condições de alimentação

• das condições de imunização

• das condições de habitação

• redigir os tópicos principais da prescrição e,

• orientar as mães em relação às condutas propostas

8.3 - Área Afetiva

Ao final do programa o aluno deve estar capacitado a:

a) reconhecer a importância de assistir globalmente a

criança considerando-a como um ser físico, mental e

social indivisível;

b) reconhecer a ação educativa como parte integrante

das ações de saúde, em particular do pediatra;

c) reconhecer a importância do controle periódico de

saúde da criança;

d) reconhecer a importância do aleitamento materno

através de suas próprias vivências no atendimento;

e) reconhecer a importância da alimentação adequada,

das imunizações e do ambiente físico para a saúde física,

mental e social da criança.

Pediatria

CONCEITO DE PEDIATRIA



A pediatria é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao adolescente, nos seus diversos aspectos, sejam eles preventivos(Puericultura) ou curativos. (principalmente crianças).

Aspectos preventivos envolvem ações como aleitamento materno, imunizações (vacinas), prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (puericultura).

Os curativos correspondem aos diversos procedimentos e tratamentos das mais diversas patologias exclusivas ou não da criança e adolescente.
O pediatra é o médico com formação dirigida exclusivamente para os cuidados da criança e do adolescente, com uma formação que compreende no mínimo dois anos de residência médica ou curso de especialização equivalente a pós-graduação, entretanto somente os profissionais que concluíram curso de residência médica conseguem a inscrição da especialidade junto ao registro do CRM.
Para atuar em áreas especificas da pediatria é necessário além da formação inicial, treinamento e estudos em serviços especializados por um período que vai de um a três anos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Moacir Scliar e a Medicina

Medicina por Scliar



Mal comecei a ler o livro de Moacir Scliar, “O olhar médico” tenho vontade de escrever sobre o que me move, que é a curiosidade sobre Medicina.

Poderosas palavras, a de Scliar.Quem me falou de Scliar pela primeira vez foi o Divino, professor doutor da UNESP de Presidente Prudente.

Estávamos formando um Grupo de pesquisas sobre Valores e Educação e o Professor levou para a discussão um texto de Scliar, do qual não me lembro.

Existem conexões entre a Medicina e a Pedagogia, pois também, em uma palestra no Colégio Adventista tive um contato com TDHA.

Lembro-me vagamente que a professora doutora falava que nos hiperativos os impulsos da sinapse são mais rápidos do que nos ditos “normais”!

Hoje na minha sala , a equipe de Psicologia da UNESP está diagnosticando se uma das minhas alunas tem TDHA,o que não creio.

Bachelard , que eu conheci pelas aulas do Prof., Raboni, afirmava que o conhecimento é uma espiral e que há enfoques interdisciplinares entre todas as ciências, o que é muito proveitoso e positivo.

sábado, 3 de abril de 2010

Sistema ABO




Sistema proposto, em 1900, pelo austríaco Landsteiner, classificando o grupo sangüíneo segundo a polialelia do sistema ABO, considerando a relação entre os pares dos alelos: IA, IB e i, em quatro grupos: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.




Por análise desse sistema, as hemácias humanas podem apresentar na membrana as substâncias aglutinógenos ou aglutinogênios, sintetizadas pelos alelos IA ou IB sendo: aglutinógeno A ou aglutinógeno B ou a coexistência dos dois tipos e também a substância química aglutinina contida no plasma das hemácias: Anti-A, Anti-B ou ausência dessas.



Na relação alélica existente, o alelo i é recessivo aos seus alelos IA e IB. Assim, quando em um indivíduo é encontrado homozigose do alelo recesivo i, esse pertencerá ao grupo O (genótipo ii).



Caso sejam encontrados em heterozigose os alelos IA e IB, ambos manifestam seu caráter dominante, e o indivíduo será do grupo sangüíneo AB (genótipo IA IB).



Um indivíduo pertencerá ao grupo sangüíneo A, se enquadrado em duas situações: quando em homozigose dominante IA IA, ou em heterozigose do alelo dominante IA com o recessivo i, apresentando genótipo IA i.





Da mesma forma para o grupo sangüíneo B: quando em homozigose dominante IB IB, ou em heterozigose do alelo dominante IB com o recessivo i, apresentando genótipo IB i.



O quadro abaixo, resumidamente, esquematiza as possibilidades entre os alelos para determinação do sistema ABO.



Fonte: Brasil escola

A reação do pai quando há anomalia fetal

O diagnóstico de uma malformação fetal pode representar ameaça ao relacionamento de um casal. Soifer (1980) afirma ser freqüente a utilização de mecanismos dissociativos por parte dos pais em uma tentativa de enfrentar o sofrimento, projetando no outro a culpa pela malformação fetal, trazendo conseqüências às vezes irreparáveis para o vinculo conjugal. Sinason (1993) concluiu em seus estudos que quanto mais severa a incapacidade do filho deficiente, maior a possibilidade de ruptura no relacionamento do casal, sendo o mais comum o abandono do lar por parte do homem.

Aborto por anomalia fetal

in: Thomaz Rafael Gollop




Livre docente em Genética Médica pela Universidade de São Paulo. Diretor do Instituto de Medicina Fetal e Genética Humana de São Paulo, São Paulo - SP.



O avanço da ciência médica e, em especial, das novas tecnologias reprodutivas, inicia em nosso meio um debate muito importante e que já evoluiu muito em países desenvolvidos, relativo à adequação ético-legal dos resultados obtidas através dessas mesmas tecnologias. O diagnóstico pré-natal (DPN) de anomalias fetais permite, em casais com risco genético, avaliação muito precisa de patologias fetais.

Quando não existe tratamento para a afecção diagnosticada, estabelece-se uma situação angustiante para a família que, segundo o autor, deve ser contemplada com um atendimento profissional seguro e competente. Essa questão é tratada no presente artigo, que se acompanha de revisão da realidade de outros países e de reflexões sobre o encaminhamento desse problema em nosso país.



UNITERMOS - Ética, medicina fetal, aborto por anomalia fetal, aborto-legislação.



Em 1992 foi criada uma Comissão para Reformulação do Código Penal, e a parte específica dos crimes contra a vida foi orientada por uma subcomissão, presidida pelo desembargador Dr. Alberto Franco, e da qual tivemos o privilégio de participar. É necessário fazermos justiça ao mencionar que, antes dos trabalhos da Comissão, um grupo de conselheiros do Conselho Federal de Medicina já havia elaborado um estudo contemplando uma possível descriminalização do aborto por anomalia fetal até 24 semanas de gravidez. A Comissão propõe a seguinte redação para o futuro Código Penal:




"Não constitui crime o aborto praticado por médico: Se se comprova, através de diagnóstico pré-natal, que o nascituro venha a nascer com graves e irreversíveis malformações físicas ou psíquicas, desde que a interrupção da gravidez ocorra até a vigésimo semana e seja precedida de parecer de dois médicos diversos daquele que, ou sob cuja direção, o aborto é realizado".



Entretanto, como costuma acontecer, os fatos sociais precedem a reformulação das leis. Em 19 de dezembro de 1992, o juiz Dr. Miguel Kfouri Neto, de Londrina, autorizava pela primeira vez um aborto legal em feto portador de anencefalia numa gestação de 20 semanas. Por estímulo e orientação do Dr. Kfouri, a equipe do Instituto de Medicina Fetal e Genética Humana de São Paulo entrou com ação judicial em 4 de novembro de 1993 solicitando a interrupção legal de uma gravidez de 24 semanas com feto portador de acrania e onfalocele. Em 5 de novembro, ou seja, transitando em julgado por apenas 24 horas, o juiz Dr. Geraldo Pinheiro Franco autorizava a interrupção da gravidez. Baseado nessas duas sentenças, em 3 de dezembro de 1993 o juiz Dr. José Fernando Seifarth de Freitas, de Guaralhos, São Paulo, autorizava a interrupção de uma gestação de 20 semanas comprometida por anencefalia.



Os casos acima mencionados mostram que dois preconceitos foram eliminados. Nem é lenta a justiça quando a decisão é urgente para preservar a qualidade de vida dos envolvidos, nem são os juízes insensíveis aos avanços da ciência e às necessidades prementes do ser humano! E fato, porém, que estava certo o Dr. Kfouri ao afirmar que a justiça precisa de defrontar-se com casos práticos, a fim de raciocinar e amadurecer pontos de vista com base em situações práticas.
Não temos dúvidas que em espaço de pouco mais de um ano demos muitos passos adiante no sentido de vermos reformulado o Código Penal naquilo que diz respeito à interrupção legal do aborto por anomalia fetal.

Estudos sobre cromossomos e anomalias fetais

O ESTUDO DOS CROMOSSOMOS



Um cromossomo (português brasileiro) ou cromossoma (português europeu) é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos (nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres vivos.

Os cromossomos são responsáveis por várias funções no organismo humano, implicando em dizer que se há uma falta de um cromossomo o feto apresenta anomalia genética.

Na pesquisa feita por Flávia Marini, para sua tese de Mestrado na UFMG,foi detectado que os fatoes intrinsecos como doenças gênicas, herança familiar e novas mutações são responsáveis por parte das anomalias diagnosticadas.

A outra parte é referente a fatores extrínsecos, como exposição a fármacos e infecções do ambiente, e fatores como ondas magnéticas, radiações, toxoplasmas, bem como doenças metabólicas da gestante, como afirma Cabral (2005).

Existem fatores como o predomínio de algumas doenças gênicas em certos grupos raciais, o risco populacional de algumas infecção congênita, a exposição a determinados fatores ambientais, bem como a ineficiência do rastreamento pré natal compromete, o cálculo da verdadeira incidência nesse quadro.

“ O diagnóstico que comprova problemas com o feto geralmente surge de forma inesperada e desencadeia uma infinidade de reações emocionais, alterando radicalmente a trajetória de expectativas da gestante” (RAPHAEL-LEFF, 2000). Segundo a autora, quando a morte ou a destruição interrompe uma trajetória de gravidez estabelecida do ponto de vista emocional, o trauma emocional sofrido pode ser tão severo quanto o sofrido pelo físico, necessitando assim de uma adaptação e de uma conseqüente reestruturação psíquica importante. Ainda segundo a autora, o trabalho de luto se faz necessário pela perda desta gravidez, ainda que não seja concreta, uma vez que esta gestante já não gera mais o filho perfeito e idealizado que outrora estava a gerar. Segundo Soifer (1980), a elaboração desta perda é um passo bastante doloroso, de difícil e lenta recuperação.